Bastante esperada pelos agricultores, a chuva do final de semana era uma esperança de salvar lavouras que estão quase definhando devido à falta extrema de água e ao calorão. Porém, a precipitação variou muito de uma cidade para outra e, em boa parte da região, mal apagou o pó. Em cidades como Cruz Alta, Rosário do Sul, Toropi e São Sepé, choveu apenas de 3 a 7 milímetros no sábado, segundo levantamento da Baroclima Meteorologia, o que é praticamente nada diante do solo extremamente seco.
CidadeChuva de sábado (em mm)Santa Maria13 a 45*Dona Francisca25Lavras do Sul21Caçapava do Sul20Jaguari18São Vicente do Sul13Faxinal do Soturno12Cruz Alta7Rosário do Sul5São Sepé3*Dependendo da região de Santa Maria
Segundo a Emater Regional, ao longo da semana passada, nem chegou a chover em cidades como Cacequi e Capão do Cipó. Nos sete dias, o total de chuvas ficou em apenas 2 milímetros em São Francisco de Assis, 3 mm em Nova Palma e Jaguari, 5 mm em Pinhal Grande, 10 mm em Tupanciretã, e 11 mm em Júlio de Castilhos. Ainda na semana passada, as chuvas mais intensas foram em Silveira Martins (48mm), Santa Maria (40 mm), Formigueiro (39 mm), Restinga Sêca e São João do Polêsine (33 mm), Dona Francisca (32 mm), Santiago (28 mm), São Pedro do Sul (18 mm) e São Vicente do Sul (15 mm).
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Já no acumulado desde 1º de janeiro, as chuvas mais intensas foram em Silveira Martins (101 mm), Restinga Sêca (74 mm), Santa Maria (70 mm), Júlio de Castilhos (57 mm), Pinhal Grande (56 mm), Agudo (54 mm), Tupanciretã (49 mm), Dona Francisca e Formigueiro (48 mm), Santiago (44 mm), São Pedro do Sul (43 mm) e Cacequi (37 mm). Em janeiro, as cidades onde menos choveu foram Nova Palma (19 mm), São Francisco de Assis (22 mm) e Jaguari (23 mm).